Quartas de Final: O que acontece nas fases decisivas da Libertadores e outras competições

As quartas de final, a fase em que apenas os oito melhores times de uma competição ainda estão vivos e tudo pode mudar em 90 minutos. Também conhecido como oitavas de final, esse estágio é o ponto de virada onde o favoritismo não garante nada — só coragem, estratégia e um pouco de sorte. É nessa hora que o futebol perde o jeito de torneio e vira guerra. Um erro de arbitragem, um pênalti contestado, um gol nos acréscimos: tudo vira lenda. E isso não acontece só na Copa Libertadores, o principal torneio de clubes da América do Sul, onde cada partida é um clássico nacional. É o mesmo em jogos da Europa, nos Pan-Americanos, até em competições de tênis e fórmula 1 — quando o número de participantes cai pela metade, a pressão explode.

Na Copa Libertadores, a competição que define os grandes clubes da América Latina, as quartas de final viraram sinônimo de drama. O Flamengo, clube que já viveu momentos épicos nessa fase, como a vitória por pênaltis contra o Estudiantes, mostrou que não basta ser bom — é preciso ser frio. O goleiro Agustín Rossi salvou duas cobranças e transformou a derrota por 1 a 0 no tempo normal em uma vitória histórica. O mesmo vale para o Palmeiras, que eliminou o River Plate com 5 a 2 no agregado, mostrando que equilíbrio e eficiência vencem o espetáculo. Mas nem tudo é vitória: o Atlético Mineiro, o Fortaleza e até o Corinthians já sofreram nas quartas, e cada derrota vira tema de debate por meses. As cobranças de pênaltis, por exemplo, não são só um acaso — são um teste de psicologia. Um jogador que falha na cobrança pode ser lembrado por anos, enquanto o goleiro que salva vira herói da torcida.

Essa fase também mexe com a economia do esporte. Transmissões ao vivo pela Globo, Paramount+ e Disney+ movimentam bilhões. O público não quer só o jogo — quer a história. Por isso, as quartas de final são as mais assistidas, as mais comentadas, as mais vividas. E quando você vê um time como o Flamengo avançando, ou o Palmeiras mantendo o invicto, não é só futebol que está em jogo. É identidade, tradição, orgulho. O que vem depois? A semifinal. Mas antes disso, cada chute, cada lance, cada minuto conta. Abaixo, você encontra as reportagens que contam essas histórias — do grito de gol aos silêncios depois do apito final.