Redes sociais: o que elas são e como impactam notícias, entretenimento e esportes

As redes sociais, plataformas digitais que conectam pessoas para compartilhar conteúdo, opiniões e experiências em tempo real. Também conhecidas como mídias sociais, elas deixaram de ser só um jeito de bater papo — viraram o motor das notícias que você vê, dos debates que viralizam e dos momentos que viram tendências globais. Quando Belo estreia em Três Graças e causa uma cena trágica na TV Globo, não é só a emissora que fala: é o Twitter, o Instagram e o TikTok que decidem se aquilo vira meme, polêmica ou assunto de almoço de domingo. A mesma coisa acontece quando Thais Carla revela sua perda de 60 kg ou quando Sergio Busquets anuncia sua aposentadoria: o vídeo não precisa da TV para ser visto. Ele já está lá, circulando, sendo comentado, reenviado — e aí, sim, a mídia tradicional percebe que o público já estava lá antes.

As influenciadores, pessoas que moldam opiniões e comportamentos por meio de sua presença nas plataformas digitais. Também chamadas de criadores de conteúdo, eles não são apenas celebridades — são os novos jornalistas, os novos apresentadores e os novos críticos. Chris Flores trocou o SBT pela Band e foi direto para o YouTube antes de aparecer na TV. O mesmo vale para os clubes: quando o Flamengo joga contra Estudiantes, a transmissão pela CONMEBOL é só o começo. O que realmente move a audiência é o que rola nos stories, nos comentários e nas lives dos torcedores. As redes sociais não só acompanham os esportes — elas definem quem é o herói, quem é o vilão e quando o jogo realmente termina. E não é só isso. Quando a Globo lança o GE TV para enfrentar a CazéTV, ela não está apenas investindo em transmissão. Ela está tentando dominar o espaço onde o público já vive: nas redes. O mesmo vale para a morte de Odete Roitman em Vale Tudo: o suspense não é só na novela. É nos fóruns, nos grupos do WhatsApp, nos vídeos de análise que explodem horas depois do capítulo.

As redes sociais também mudam o jeito de medir o sucesso. Um gol do Atlético Mineiro na Libertadores não vale só como ponto no campeonato — vale como engajamento, como share, como hashtag. Quando o Fortaleza empata 0 a 0 com o Atlético Bucaramanga, o que importa não é só o resultado. É o número de pessoas que assistiram ao vivo, comentaram, fizeram memes da arbitragem. E quando a Ambipar despencou 88% em um mês, foi nas redes que os investidores começaram a se perguntar: será que isso é só financeiro, ou tem algo mais por trás? As redes não são um canal de comunicação. Elas são o ambiente onde a informação nasce, se transforma e se espalha — e quem não entende isso, fica para trás.

Na lista abaixo, você vai ver como essas dinâmicas se desenrolam na prática: desde os bastidores da TV até os pênaltis da Libertadores, das cirurgias bariátricas às aposentadorias de ídolos. Tudo isso é movido por uma coisa: o que as pessoas estão dizendo, compartilhando e discutindo nas redes sociais. E isso, mais do que qualquer notícia, é o que realmente importa hoje.