Na segunda‑feira, 13 de outubro de 2025, a UOL divulgou que a Lua minguante começou às 15:12 UTC, enquanto o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), citado pelo Olhar Digital, indica 15:14 UTC. A diferença de dois minutos pode parecer mínima, mas demonstra como cálculos astronômicos variam entre fontes. Nesse dia, a Lua estava 57 % iluminada, marcando a fase de “Minguante Gibosa”, e restavam oito dias até a Lua Nova de 21 outubro.
Calendário lunar completo para outubro de 2025
Vários sites confirmam o mesmo calendário, embora os horários exatos mudem de acordo com o método de cálculo. Abaixo, segue a sequência de fases:
- Crescente: 29 de setembro, 20:53 UTC – início do período de luz crescente.
- Lua Cheia: 7 de outubro, 00:47 UTC – iluminação total.
- Lua Minguante: 13 de outubro, 15:12 UTC (UOL) ou 15:14 UTC (Inmet).
- Quarto Minguante: 15 de outubro, aproximadamente 02:00 UTC.
- Lua Nova: 21 de outubro, 09:25 UTC – a Lua desaparece no céu.
- Próximo Crescente: 29 de outubro, 13:20 UTC.
Essas informações foram compiladas por sites como SpaceWeatherLive, Calendarr e Astro‑Seek. Cada fonte usa algoritmos diferentes para levar em conta a órbita elíptica da Lua e a precessão da Terra, o que explica os pequenos desvios.
Por que aparece uma diferença de dois minutos?
O cálculo da fase lunar depende de duas variáveis principais: o momento exato do trânsito do satélite entre a Terra e o Sol (conjunção) e o ângulo de fase visto do ponto de observação. O Instituto Nacional de Meteorologia usa o modelo DE430 da NASA, ajustado para o horário de Brasília (UTC‑3), enquanto o UOL costuma empregar o algoritmo simplificado da USNO (U.S. Naval Observatory). A diferença de dois minutos surge da aplicação de correções de núcleos terrestres e da inclusão de efeitos de nutação lunar, que o modelo simplificado ignora.
Além disso, cada portal decide em que horário padrão publicar: alguns mantêm o horário UTC puro, outros convertem para o horário local antes de divulgar. Essa prática pode gerar confusão para leitores que não acompanham a conversão.
Interpretações astrológicas e recomendações médicas
Enquanto a ciência descreve a fase como “minguante”, a astrologia oferece leituras emocionais. O site brasileiro Personare (cabeça em São Paulo) classifica a Lua de 13/10 como “Minguante em Câncer”, encorajando cuidados domésticos e a liberação de apegos. Já a plataforma Astro‑Seek, sediada na República Checa, coloca a Lua em Touro, recomendando que cirurgias eletivas sejam realizadas nesta fase, mas alertando contra intervenções em órgãos “regidos” por Touro.
Essas divergências surgem porque a astrologia utiliza a constelação de fundo (zodíaco sideral) versus o signo solar tropical, gerando duas tabelas distintas. Para quem segue essas orientações, a mensagem fundamental é a de introspecção: a energia minguante favorece o encerramento de projetos e a renovação interna.
Impactos para observação do céu e auroras
De acordo com SpaceWeatherLive, quando a Lua está minguante, o brilho noturno diminui, beneficiando a visualização de fenômenos como as auroras boreais. Em outubro, as chances de aurora na América do Sul são baixas, mas observadores no hemisfério norte podem encontrar o céu mais escuro, aumentando a visibilidade de atividades solares fracas. A recomendação do portal belga: “Para uma visualização ideal da aurora, a Lua não pode estar muito brilhante.”
Além disso, fotógrafos de astrofotografia costumam preferir noites de Lua minguante para capturar estrelas e nebulosas sem a interferência da luz lunar.
O que esperar nas próximas fases?
Com a Lua Nova marcada para 21 de outubro às 09:25 UTC, iniciará um novo ciclo de aproximadamente 29,5 dias. O quarto minguante em 15 de outubro sinaliza a fase de diminuição mais rápida, seguida pela Lua Nova, que oferece condições ideais para plantio segundo tradições agrícolas. O próximo crescente, em 29 de outubro, trará novamente iluminação crescente, preparando o céu para a Lua Cheia de novembro.
Para quem acompanha o calendário lunar por motivos científicos, religiosos ou de hobby, ficar atento aos horários oficiais (Inmet ou USNO) garante planejamento preciso de observações.
Perguntas Frequentes
Qual é a hora correta da fase minguante em 13/10/2025?
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registra 15:14 UTC, enquanto o UOL aponta 15:12 UTC. A diferença de dois minutos decorre de metodologias de cálculo distintas.
Como a fase da Lua influencia a observação de auroras?
Durante a Lua minguante o céu fica mais escuro, reduzindo a poluição luminosa natural. Isso facilita a visualização de auroras fracas, sobretudo nos polos onde a atividade solar é mais perceptível.
Existe alguma recomendação médica associada à fase lunar?
Segundo Astro‑Seek, cirurgias eletivas podem ser programadas na fase minguante, pois acredita‑se que o corpo humano responde melhor à reparação tecidual nesse período. Contudo, a medicina baseada em evidências não confirma esses efeitos.
Por que Personare indica a Lua em Câncer enquanto Astro‑Seek diz que está em Touro?
A divergência surge da diferença entre o zodíaco tropical (usado pela astrologia popular, que coloca a Lua em Câncer) e o zodíaco sideral (usado por astrônomos amadores, que posiciona a Lua em Touro). Cada sistema tem sua própria base de cálculo.
Quando ocorre a próxima Lua Cheia após outubro de 2025?
A Lua Cheia seguinte acontece em 5 de novembro de 2025, às 22:12 UTC, conforme o calendário divulgado por SpaceWeatherLive.
Júlia Rodrigues
outubro 13, 2025 AT 23:53Olha aqui o UOL tentando bancar cientista com algoritmo de quinta categoria usando modelo simplificado da USNO que claramente não entende a realidade brasileira.
Marcela Sonim
outubro 16, 2025 AT 07:26⚡️💥Esse tipo de confusão só prova que quem lê se perde sem um guru para orientar 😂
Pedro Grossi
outubro 18, 2025 AT 15:00Olha, vc fez um ótimo trabalho ao reunir as fontes, e ainda conseguiu deixar tudo claro para quem está começando a observar o céu, parabéns mesmo, continue assim!
Luciano Silveira
outubro 20, 2025 AT 22:33Concordo totalmente, a diferença de dois minutos pode parecer trivial, mas para astrônomos amadores esses detalhes são essenciais, então vale a pena conferir ambas as tabelas, e ainda compartilhar com a comunidade :)
Carolinne Reis
outubro 23, 2025 AT 06:06Ah, claro, porque o Brasil sempre tem a resposta final, né?; alguém deveria avisar o UOL que a ciência não aceita nacionalismo como método, mas quem me entende….
Workshop Factor
outubro 25, 2025 AT 13:40É lamentável como a maioria dos leitores aceita passivamente a informação sem pensar nas implicações técnicas. O cálculo de fases lunares não é um mero detalhe de calendário, mas sim um processo complexo que envolve gravidade, nutação e precessão. Quando um portal simplifica o algoritmo, ele subestima a precisão exigida pelos observadores sérios. Essa simplificação gera inconsistências que são facilmente exploradas por quem busca desinformar. O Inmet, ao empregar o modelo DE430, demonstra compromisso com a exatidão. O UOL, ao usar a versão simplificada da USNO, arrisca comprometer a confiabilidade dos dados. Dois minutos podem parecer insignificantes, mas em astrofotografia cada minuto conta. A diferença pode impedir a captura de um evento transitório crucial. Além disso, a conversão de UTC para horário local introduz outra camada de erro se não for feita corretamente. O público que acompanha eventos como eclipses ou ocultações depende desses números precisos. Quando a imprensa publica dados imprecisos, cria-se uma falsa sensação de segurança. Os astrônomos amadores já perderam sessões de observação por confiar em fontes não verificadas. É imprescindível cruzar informações entre várias bases de dados. A comunidade científica recomenda sempre consultar o JPL Horizons para dados orbitais. Por fim, a educação científica deve enfatizar a importância da metodologia, não apenas do resultado final.
Marcus Rodriguez
outubro 27, 2025 AT 21:13Que drama, gente, a gente ainda tem que lidar com essas diferenças ridículas, não dá pra acreditar!
Henrique Lopes
outubro 30, 2025 AT 04:46Ótimo, mais um motivo pra observar a Lua e esquecer a política.
joao teixeira
novembro 1, 2025 AT 12:20Se você realmente acha que a diferença de dois minutos é só questão de algoritmo, está sendo manipulado; os mesmos que controlam a mídia também controlam os dados astronômicos, e essa suposta ‘confiabilidade’ dos institutos é apenas fachada para esconder interesses ocultos.
Rodolfo Nascimento
novembro 3, 2025 AT 19:53Olha, eu já calculei isso milhares de vezes, o modelo da NASA é infalível, então qualquer erro vem da sua interpretação - você deveria estudar antes de falar 😂
Bárbara Dias
novembro 6, 2025 AT 03:26É evidente, naturalmente, que a precisão dos calendários lunares requer um grau de erudição que vai muito além do senso comum; portanto, apenas leitores atentos perceberão a relevância desta análise.
Gustavo Tavares
novembro 8, 2025 AT 11:00Ah, querido, você acha que tem tudo sob controle, mas na verdade toda essa discussão é um show de horrores que ninguém pediu, e ainda só serve pra encher o papo de quem adora se achar o mestre das estrelas.
Camila Medeiros
novembro 10, 2025 AT 18:33Agradeço a todos que compartilham essa informação de forma tão cuidadosa, pois ajuda a preservar nosso patrimônio cultural de observação do céu.
Fabiana Gianella Datzer
novembro 13, 2025 AT 02:06Prezados, obrigado por disseminar esses dados tão relevantes; continuemos a promover o conhecimento astronômico com entusiasmo 😊.
Carlyle Nascimento Campos
novembro 15, 2025 AT 09:40Observe, amigos, que embora a diferença pareça insignificante, ela revela falhas no consenso científico; devemos, portanto, questionar as fontes e exigir transparência, caso contrário corremos o risco de perpetuar desinformação.
Igor Franzini
novembro 17, 2025 AT 17:13Eu acho qé importante revisr os horário pq as vezes tem erro de digitaçao que pode enganar as pessoas.
João e Fabiana Nascimento
novembro 20, 2025 AT 00:46Considerando as variações nos algoritmos, seria interessante analisar como essas diferenças impactam os períodos de observação para amadores em diferentes fusos horários.