Escalações e táticas de River Plate e Palmeiras
Na noite de 17 de setembro, o Estádio Monumental ficou lotado e vibrante para a primeira partida das quartas de final da Copa Libertadores. O técnico do River, ainda não divulgado, optou por um 3‑5‑2 que buscava o domínio nas laterais, enquanto o técnico do Palmeiras implantou um 4‑2‑3‑1 mirando a velocidade ofensiva.
River Plate (3‑5‑2)
- Goleiro: Franco Armani
- Zagueiros: Paulo Díaz, Juan Carlos Portillo, Lautaro Rivero
- Laterais/ alas: Gonzalo Montiel (esquerda), Marcos Acuña (direita)
- Meio‑campo: Enzo Pérez (volante), Ignacio Fernández (meia), Kevin Cásterano (meia)
- Atacantes: Maximiliano Salas, Sebastián Driussi
O esquema procurava equilibrar a proteção da zona de defesa com a sustentação das subidas pelas pontas. Montiel e Acuña foram fundamentais para gerar amplitude, enquanto Pérez fazia a ligação entre defesa e ataque.
Palmeiras (4‑2‑3‑1)
- Goleiro: Weverton
- Defesa: Khellven, Gustavo Gómez, Murilo Cerqueira, Joaquín Piquerez
- Volantes: Lucas Evangelista, Aníbal Moreno
- Meio‑campo ofensivo: Andreas Pereira (central), José López (esquerda), Felipe Anderson (direita)
- Atacante: Vitor Roque
A ideia do Palmeiras era manter um bloco sólido de duas contagens atrás e deixar o trio ofensivo criar espaços para Roque, que tem boa finalização e movimentação.
Desdobramentos para a volta da Copa Libertadores
A partida chegou a 2 a 1 para o Palmeiras, mas não foi um encerramento de sorrisos para o River. Na 86ª minuto, Lucas Martínez Quarta, que entrou no segundo tempo, balançou as redes. O gol foi crucial: garantiu o chamado "gol fora de casa" e deixou a diferença em apenas um ponto, lembrando a todos que a volta ainda tem muito a dizer.
Com a vantagem de 2‑1, o Palmeiras tem 1,5 gol de vantagem, considerando o gol fora. Em termos práticos, precisarão de ao menos um empate em casa para avançar, ou uma vitória com diferença de dois gols se o River marcar mais.
Do ponto de vista tático, a comissão do River terá que reavaliar o 3‑5‑2. O treinador pode pensar em reforçar o centro‑campo com um volante extra para segurar a pressão brasileira, ou talvez abrir mais os flancos, usando a velocidade de Montiel.
Já o Palmeiras, ao observar a vulnerabilidade ao contra‑ataque nas últimas linhas, pode escolher um esquema ainda mais compacto, talvez adotando um 4‑3‑3 na volta, com Roque aberto nas pontas e um segundo atacante para puxar a marcação.
Os jogadores que entraram no banco mostram a profundidade dos elencos. O River contou com Milton Casco, Miguel Borja e Juan Quintero, enquanto o Palmeiras trouxe substitutos como Dudu e Patrick de Paula, que podem ser decisivos na partida de volta.
Os árbitros também tiveram papel importante: Jesús Valenzuela Sáez apitou a partida, com apoio de VAR de Juan Soto. A atuação foi relativamente tranquila, embora alguns lances tenham exigido revisão.
Na mídia sul‑americana, o resultado gerou análises sobre a superioridade tática do Palmeiras, mas também elogiou a garra do River ao virar o placar nos minutos finais. A expectativa para o segundo jogo, marcado para o próximo mês em São Paulo, tem sido descrita como “um dos confrontos mais equilibrados da fase de grupos”, mesmo sendo fase de mata‑mata.
Para quem perdeu a transmissão ao vivo, o jogo foi exibido nos principais canais esportivos da América do Sul e também em streaming nas plataformas oficiais da CONMEBOL. A repercussão nas redes sociais foi intensa, com torcedores divididos entre memes de “gol de placa” de Martínez Quarta e hashtags celebrando a vitória do Palmeiras.
Em suma, a partida serviu como um preview dos próximos duelos de elite da Copa Libertadores. O River tem a chance de mudar o roteiro com um bom plano de ataque e a valorização do gol fora, enquanto o Palmeiras deverá manter a disciplina defensiva e explorar a criatividade de sua linha de frente para garantir a classificação às semifinais.