Caio Alexandre bate 100 jogos no Bahia e vira referência no meio-campo tricolor
Alcançar 100 partidas com a camisa de um clube não é para qualquer um. No caso do Caio Alexandre, a marca tem um sabor especial. O volante, de 26 anos, completou o centésimo jogo pelo Bahia em 3 de agosto de 2025 e não escondeu o orgulho. "Fico feliz com a marca de 100 jogos com a camisa do Bahia, muito importante para mim e minha família", disse ele. Isso nunca tinha acontecido antes na trajetória do jogador.
Desde que pisou em Salvador, Caio Alexandre mostrou a que veio. Ele chegou em janeiro de 2024 após o Bahia abrir o cofre e bancar R$24,3 milhões, levando o posto de contratação mais cara da história do clube. Rapidamente, entrou para o grupo dos intocáveis: ao lado de Jean Lucas e Everton Ribeiro, virou um dos maiores pilares do meio-campo. Seja dando combate ou construindo o jogo, o camisa 8 deixou a torcida confiante em cada rodada.
Os números provam o impacto. Entre 2024 e a metade de 2025, Caio Alexandre fez 88 partidas como titular e entrou mais 12 vezes no segundo tempo, totalizando seus 100 jogos. Dentro desse recorte, foram 4 gols e 6 assistências — nada mal para quem também se desdobra na marcação e nas transições rápidas. No quesito minutagem, alcançou 7.075 minutos em campo, sendo 4.626 deles em 2024 e 2.449 já em 2025.
- 4 gols
- 6 assistências
- 7.075 minutos jogados
- 88 partidas como titular
- 12 saindo do banco
No meio desse caminho, levantou a taça do Campeonato Baiano de 2025 com o Tricolor. Um bônus que fortalece ainda mais a passagem do Caio pelo clube. O volante foi visto como líder silencioso: poucos discursos, muita entrega e ações decisivas, como roubadas de bola e lançamentos certeiros.
Um percurso marcado por evolução e novos desafios
Antes de virar ídolo em Salvador, Caio Alexandre precisava construir seu nome. Surgiu no profissional do Botafogo, somando 50 jogos e 5 gols, depois foi para o Vancouver Whitecaps, no Canadá, com 20 jogos e 1 assistência. Só engrenou de vez no Fortaleza, onde já chamava atenção pelo senso de posicionamento e chute de média distância — as estatísticas em 77 jogos e 5 gols por lá serviram de cartão de visita para a diretoria baiana apostar alto em sua contratação.
A diferença no Bahia ficou evidente. Caio passou não apenas a jogar mais, mas a ser protagonista e dono do meio-campo, equilibrando juventude e experiência ao lado de nomes rodados como Everton Ribeiro. Sua constância explica por que nunca havia atingido a barreira dos 100 jogos por um mesmo clube, mesmo já tendo rodado por várias equipes.
Para quem acompanha o Tricolor, Caio Alexandre já deixou de ser promessa faz tempo e virou realidade. E cada vez mais, o torcedor espera vê-lo ampliando a história e acumulando marcas ainda mais impressionantes no Bahia.