Black Friday 2024: Estratégias para Superar Desempenho Negativo Anterior

Black Friday 2024: Estratégias para Superar Desempenho Negativo Anterior

Black Friday 2024: Um Novo Fôlego para o Comércio

A Black Friday 2024 no Brasil surge como uma oportunidade de revitalizar as vendas em um cenário econômico que pede mais otimismo e estratégias inovadoras. Após anos de desempenhos sem brilho nas edições anteriores, os comerciantes afirmam que a data este ano será decisiva para muitos setores. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), há uma previsão de crescimento de 10,18% nas vendas em comparação com 2023, o que deve totalizar robustos R$ 7,93 bilhões em vendas online e R$ 11,63 bilhões no total, quando incluídas as vendas do comércio tradicional.

Essa expectativa, no entanto, enfrenta desafios. Pesquisas indicam que a intenção de compra dos brasileiros caiu de 79% no ano passado para 73,6% em 2024, segundo dados da Niq Ebit. As razões vão desde a desconfiança sobre a autenticidade dos descontos até a escolha consciente de evitar compras impulsivas. Não obstante, parece haver uma onda de otimismo entre os empreendedores, talvez alimentada pela esperança de que consumidores mais bem informados tenham ferramentas suficientes para encontrar verdadeiras pechinchas.

Estratégias e Ferramentas para a Confiança do Consumidor

Os organizadores deste grande evento comercial não estão de braços cruzados. Na tentativa de reverter a percepção negativa sobre a veracidade dos descontos prometidos, foram introduzidos selos de credibilidade e um código de ética para as marcas participantes. Ferramentas tecnológicas disponíveis, como aquelas que registram o histórico de preços e emitem alertas contra promoções enganosas, prometem aumentar a confiança dos consumidores. É com essas medidas que se busca fidelizar o cliente, garantindo que ele retorne em outras edições com mais segurança e convicção.

Rodrigo Bandeira, vice-presidente da ABComm, enfatiza que a educação é a chave. Consumidores que se informam bem conseguem aproveitar efetivamente as boas ofertas, driblando as armadilhas de promoções enganosas. O próprio comportamento do consumidor está em transformação, com muitos se mostrando mais dispostos a planejar suas compras e menos suscetíveis a decisões precipitadas. Esse novo perfil do comprador é uma chance para as lojas demonstrarem transparência e construir relacionamentos mais sólidos e duradouros.

Momento Certo e Segurança nas Compras

Para além das novidades e estratégias de credibilidade, existe uma questão prática: qual é o melhor momento para comprar durante a Black Friday? Especialistas acreditam que as primeiras horas do dia são as mais vantajosas, especialmente entre às 22h de quinta-feira e 1h de sexta-feira, quando o maior volume de ofertas do evento é disponibilizado. Claro, cada categoria de produto tem seu pico de ofertas: calçados e roupas femininas tendem a atingir os melhores preços às 17h de sexta-feira, enquanto smartphones e eletrônicos apresentam incremento entre 9h e 18h no mesmo dia.

Entretanto, segurança é palavra de ordem nas compras online. Órgãos como a Secretaria de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro (Sedcon) e Procon-RJ já anteciparam o cuidado de publicar uma lista de 264 sites não confiáveis que devem ser evitados. Além disso, o básico ainda se aplica: verificar a reputação de um site, garantir que ele possua segurança com o 'HTTPS' no endereço, desconfiar de preços muito baixos, evitar redes públicas ao realizar compras, e jamais enviar cópias de documentos pessoais.

Conclusão: Um Futuro Promissor para a Black Friday

Conclusão: Um Futuro Promissor para a Black Friday

Com todas as estratégias e preparativos, a Black Friday 2024 no Brasil assinala uma tentativa de reengenharia do evento. Com a expectativa de aumento das vendas, há um potencial ainda não explorado, aguardando por consumidores que se mostram mais seletivos e exigentes. O aprendizado de edições anteriores está sendo utilizado para olhar adiante, buscando sempre mais inovação e respeito pelo consumidor. Com tantos recursos disponíveis, tanto o comércio quanto os compradores têm a chance de transformar a experiência de compra em um verdadeiro ganha-ganha.